No mês em que se comemora o Dia da Mulher, a Atvos ressalta a importância de programas que buscam ampliar a participação feminina no agronegócio. As mulheres respondem por 17% do quadro de colaboradores da companhia, incluindo suas operações em quatro estados do país: São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A realidade encontrada na Atvos é próxima do dobro da média encontrada no setor sucroenergético, de 9,2%, segundo dados recentes divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Mulheres em funções maquinarias
A Atvos, que é a segunda maior produtora de etanol do país, acredita na importância de desenvolver programas que busquem ampliar a participação e o protagonismo feminino no agronegócio. Com esse propósito, a empresa implementou o Movimento Comunidade, que somente nos últimos meses promoveu a capacitação de mais de 130 mulheres, em quatro estados, para operar máquinas agrícolas.
Atualmente, 40 moradoras das comunidades de Teodoro Sampaio e Mirante do Paranapanema estão passando por essa qualificação, que deve ser finalizada até o próximo mês. Após o fim do curso, que conta com aulas teóricas e práticas divididas em três blocos (desenvolvimento pessoal, habilidades técnicas e desenvolvimento para o mercado de trabalho), todas estarão aptas a atuar no mercado de trabalho, seja no setor sucroenergético ou em outros segmentos do agronegócio.
Desde o início das suas operações, seja no Oeste Paulista ou nas demais regiões onde está presente, a Atvos conta com mulheres em seu quadro de integrantes, em diferentes funções. Apesar de, internamente, a presença feminina estar acima daquela apresentada pelo setor sucroenergético, a companhia seguirá firme no seu propósito de promover cada vez mais ações voltadas à equidade de gênero. Iniciativas com esse objetivo serão fundamentais para que a empresa alcance a meta traçada para a safra 2023/2024: de que as mulheres respondam por 26% de todos os colaboradores no Brasil.
Na Atvos, há um movimento para aumentar a presença de mulheres em funções majoritariamente executadas por homens. Elas estão assumido posições de liderança e são referências para que outras mulheres busquem oportunidades no setor sucroenergético.
Para operação de máquinas agrícolas, a companhia implementou o Movimento Comunidade, que oferece um curso gratuito para o público feminino, conduzido por supervisores da área de CTT (corte, transbordo e transporte) e da área de Pessoas & Organização das unidades da Atvos. As aulas teóricas e práticas contam com uma duração de até 160 horas e, ao final, as alunas recebem o certificado para atuação em área de colheita e plantio mecanizados. Após a conclusão do curso, elas podem integrar o quadro de colaboradores da Atvos, mediante disponibilidade de vagas internas, além de ficarem aptas a outras oportunidades do mercado de trabalho, seja no setor sucroenergético ou no agronegócio de um modo geral.
Conquista de espaço
Para a colaboradora Crislea Rodrigues, que atua na Unidade Conquista do Pontal na operação de caminhão de transbordo, houve um pouco de preconceito quando ela iniciou na área, há 13 anos, mas com o tempo pôde contar com o apoio dos colegas homens e da liderança para realizar qualquer atividade na área agrícola. Essa resistência por parte dos colegas de trabalho era muito mais comum há dez anos. Felizmente, com o aumento gradativo da presença das mulheres no campo, e graças às oportunidades promovidas pela empresa e pelo agronegócio como um todo, já vemos uma mudança significativa de comportamento e uma aceitação maior.